Fim da noite, fim de festa, nosso começo
Toques sem pressa, vontade de se despir sem anseio
Dançar sem ritmo certo, passo a passo seus movimentos eu aprendo
Suor escorre do rosto, suas mãos alcançam meus dedos, eu me rendo...
Sem regras e horários, só o momento
Eu, você, um certo lugar, tanto faz o contexto
Fim de tarde, a música para, eu recomeço
você me abraça me oferece peito, eu adormeço
Juntos, nos afogamos num mar de devaneios
Suas preces, minhas rezas, nossos receios
O calor ferve e as bocas já ñ possuem freios
Seu santo é fraco e você se perde entre meus seios
E entre tantos delitos e declarações
Abusamos de nós, como provam os arranhões...
Caramba Mel!
ResponderExcluirCurti o Visual, ficou bem mais "brisas avulsas", rsrs....
E quanto à poesia... Sem palavras, rsrs Lendo e relendo...
Parabéns
Senti comichões aqui... Poesia é mta coisa, entre elas levar o leitor à sensações por meio da dança das palavras. Como dançam bem as suas...
ResponderExcluirQue delícia! Que coisa boa... já estava me esquecendo de certas coisas, mas nunca me esqueci de como é bom ler Mel Duarte.
ResponderExcluirAmo.
Boa de mais hem mel, e a estética do blog também acho que ficou num ar mais de brisa de transmutação sei lá.
ResponderExcluirAi tenho uma que vai no mesmo sentido que a sua(talvez não) embora a sua seja mais clara e objetiva, enfim melhor memo!srrs
http://andriocandido.blogspot.com/2011/04/pre-eliminar-finalizada.html
bjos!
"E entre tantos delitos e declarações
ResponderExcluirAbusamos de nós, como provam os arranhões..."
Ah nega, nada se compara a mistura volupiosa da paixão com a poesia...
Magnífico
"O calor ferve e as bocas já ñ possuem freios/Seu santo é fraco e você se perde entre meus seios"
ResponderExcluirAh a delícia de ser o que é