Houve a fuga, a corrida, a procura
Houve de fato à distância, a falta de vingança, a amargura
Foi sua 3ª tentativa,
Sua primeira viagem só de ida,
Sua válvula de escape em carne viva,
Houve a fuga, a insegurança, a partida.
Senti aos poucos sua perda,
Presenciei o seu último giro.
Era de fato pra mim uma fortaleza,
Que hoje não passa de um suspiro...
Engoli a seco minhas lágrimas, meus pedidos de desculpas
Aceitei o tal do adeus, presenciei a maldita fuga!
No chão, vejo as marcas dos pés nervosos
Em busca de um lugar onde essa nova face possa se encarar
Eu o sinto longe, divagando
Declamando palavras sem sentido, cuidando do seu amor ferido
Se perguntando se ainda há perigo e se já pode voltar.
Eu sinto que ele foge de mim
Mas mesmo distante se faz presente,
Porque o corpo pede distância, mas os pensamentos...
Esses não abandonam a gente.
É o ir e não ir, de fato nunca nos vamos pra sempre... Sábia melzita
ResponderExcluirMaximo respeito pra quem escreve muito...
ResponderExcluirMel, obrigada por traduzir o que realmente se passa dentro de mim. Agradeço a Jah por ter enviado essa bela sacerdotisa!
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