Eu estranho a distinta aparência entre o ser e estar
E as vezes metralho a todos com ríspidas consoantes e vogais,
Que se encontram numa briga desgovernada por atenção.
Aliás, saliente essas vogais!
Sossegadas as vezes até demais...
Mal tratadas, ásperas, alteradas.
Inadequados aqueles que não sabem utilizá-las,
Ausentes de quem persegui-las...
Que se façam necessárias e ponham-nas em questão
Tranquem-nas em folhas pautadas e em anúncios de televisão!
Saboreie o som, das consoladas e cansadas notas musicais
Acompanhadas sempre de consoantes e vogais.
Tragam-nas pressas na garganta, que seja em forma de poema ou mantra
Que seja para aliviar a dor, pra quem sofre por amor
Que venha para acalentar uma nova alma, que sejam soltas para manter a calma...
Que venham da forma e do jeito que quiser
E que mandem o recado a ponto de você entender
Que independente de classes sociais, todos possuem o direito de utilizá-las:
As consoantes e as Vogais!
...que venha falar bem alto o grito dos calados
ResponderExcluirmuito bom, parabéns...poesia na mais pura forma.
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