Pra quem pensa em recomeçar,
Deixe com que tudo comece naturalmente
Encha o peito de ar, respire profundamente
E em minha doce inocência
Foi crime ansiar por uma vida assim?
Desejar, pensar em ter você e viver sempre fora de mim
Sentir sua vibração... Sua pulsação
Penso logo em como encarar e insisto no ponto de interrogação
Um flerte ao natural, para as malícias do bem
Melhor assim a meu ver, pensando momentaneamente.
Largo o espaço entre o abraço e mais um sorriso
Deixo claro o meu desejo, intenções, e no teu corpo me abrigo
Se o casulo se fortalece, a alma limpa
E se permite a intercalar o subliminar com o subausente
Aceitando as formas que impus aos meus músculos exigentes, ás minhas carnes transcendentes, á minha vontade indecente.
Se mostre, deixe que depois a arte faça o inverso
Suba a cortina, o espetáculo da vida começou
Se me encontrar perdida, buscando a minha sumida maquiagem da vida pelos bastidores,
Traga-me a pose mais linda, o tom mais sereno para celebrar uma nova conquista.
Ao romper as barreiras, pós-Ilusão
Ao descer as cadeiras... Pra que sentar no chão?
Ao prazer incandescente de aplausos de pé
Ate chegar no camarim da vida de dois sólidos personagens:
Eu e você.
E ao decorrer da linha, traçada em duas duplas de mãos
Ao encarar minha vida, deixando de ser dose ilusão
Cruzando o palco, a única saída que a certeza me traz
É de não deixar que este promissor espetáculo saia de cartaz!
Esplêndido! Belas e inteligentes metáforas...
ResponderExcluir"Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira" Carlos Drummond de Andrade
ResponderExcluir