terça-feira, 29 de novembro de 2011

Mil e uma noites



Madrugada me devora
Aflita me ponho em sonho
Fumaça, brisa, travesseiro
Uma pausa, ameaça, me recomponho... 


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Cadência



E por entre seus enredos eu vaguei,
Baguncei suas vogais
Extrai os seus porquês
Ensinei novos plurais...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Minha Sina




Porque ela une, cativa e transmite magia
Faz reviver sentimentos perdidos, esquecidos e não descobertos
Porque ela pode vir com amor, melodia, raiva, humor, melancolia
Ela me trouxe amigos, pessoas de bem que sempre quero por perto.

É a unção de palavras que precisam de lar
Sujeitos, predicados, verbos então versados para seu espírito elevar.
Surge num momento inesperado, ressurge como a fé nos desesperados
Pode ser sutil e romântica como Vinicius, ousada como Gular.

Assim como Clarice, Paulo, Carlos e Pessoa, também me entreguei,
Assim como grandes gênios, bancários, periféricos, por entre suas vogais eu vaguei.
Li, reli, compreendi, me alimentei
Escrevi, apaguei, uma consoante adicionei
E assim, sem perceber, como brincadeira, me vi em suas entranhas e gostei!

Ao me apaixonar foi minha fiel companheira
E quando deixe de amar também se fez presente.
Homenageei amigos, família, desconhecidos e cativei de forma certeira
Aprendi a ler, interpretar e usá-la de forma consciente.

Me deixei levar por sua harmonia
Por entre seus enredos,
Hoje deixo corpo e mente trabalharem juntos
Pra desvendar os seus segredos.

Meu vicio, minha perdição
 Irradia, ilumina e põe a cabeça no lugar
Minha mania, minha benção!
Ah! Poesia é por você que vivo a suspirar ....