sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Dai-me Paciência!

Mesmo com todo o movimento
Eis que me deparo inerte
A frequência frenética dos passos
Toques, tons, café... Cansaço
Já não mais sustento
E calo.

Quero o frenesi das ruas
Quero que o tempo me ataque sem dó.
Aqui dentro onde tudo é imaginação
Aqui onde a fábrica de brinquedos não passa de ilusão.

Preciso respirar, tocar, acreditar
Há uma necessidade louca de se auto-afirmar.
Aqui, onde ninguém é igual por conta do saldo atual
Aqui onde o tombo é sempre maior que o passo.
Amizades são raras em ter
O medo de sorrir é grande, eles dizem:
“Cuidado, isso pode te comprometer”

Se ficar parado, não tem nada a oferecer
Se fizer tudo muito rápido, já vira concorência
Se pede pra ensinar, é tempo que vai perder
E no fim do dia eu penso:

Deus, daí- me paciência!

Um comentário:

  1. ehhhhhhh mel, eh necessário muita pasciência para encarar dia após dia, com ctza na maioria das vezes sem a nossa vontade, akele lugar onde todos são considerados realmente pelo saldo bancário atual, lugar onde nada q se faz tah certo, no máximo eh satisfatório, mas sempre pode melhorar, e todos nós sempre encaramos isso com um puta sorrizo falso, e todos ali dentro sabem q eh falso, infelizmente em troca de um papelsinho verde no final do mês, uma carta de agradecimento q naum tem quase letra nenhuma, eh praticamente toda escrita em numeros, papelsinho q a gente tenque assinar e q é a unica coisa q normalmente faz aparecer um sorrizo verdadeiro, papelsinho conhecido como "holerite"!

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